quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Faz o que te dá paz

Lá vem a justiça de novo em minha cabeça
Procurando clarear as peças em cima da mesa
Sentados na cadeira estamos a estudar
A pior maneira de poder melhorar
Quem sabe assim ficamos bem mais fortes
Conseguir abraçar a vida antes da morte
Evolução não significa crescimento
Olha para o lado e vejo nosso momento

Começamos a discutir os conceitos
Lembramos da rotulagem que estamos sujeitos
Olhei para o lado e vi sentado um amor
Mascarado por uma espécie de rancor
Levantei da mesa procurando entender
O que levava este ser sempre a morrer
Descobri sua burrice numa parte
Não sabe a diferença entre lealdade e fidelidade

Agora sentimos que não sabemos sentir
Nos enganamos que sabemos mentir
Pode ser que estejamos no fundo do funil
Procurando culpa longe da mãe que pariu
Mas assim nunca saberemos os porquês
Se a humildade está depois de você
Onde vamos parar e o que vai ser
Sinceramente... levantar da mesa é a primeira coisa a se fazer

Faz o que te dá paz, que a paz te faz!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Repetição

Nos conhecemos do pior jeito
Ambos com outro acompanhante
Mas os olhares deixaram claro
O encontro em futuro distante

Estamos marcando há um tempo
Com apenas um compromisso
Não prender, gritar ou cair
Só se for de alivio

Já temos coisas em comum
Outras nem tanto
Justamente as anormalidades
Atraem-nos pro mesmo canto

Sem obrigações e planos
Não quero nos definir
Apenas uma canção
Para que possa sorrir

Lá vamos nós de novo
Debaixo dos lençóis por pouco
O silêncio remete à repetição
O silêncio remete à repetição

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Início paradoxo ao fim

Muito bem...
A noite não tá dormida, o corpo não tá acordado. A barriga meio vazia, o coração meio cheio. A chuva molhando, a moça secando.  Mais um dia começando, o ócio acabando.
Muito bem...