Tanto trabalho, tanto suor
De quem correu depressa
Com um sonho no meio das costas
Sem sequer uma panela
O troféu dentro do bolso
Bendita alteração
Com dois frutos perto do rosto
Vindos da criação
Ô mulher, se tu soubesses a poesia que tem
Não levaria desaforo, de quem não te quer além
Ô mulher, se tu soubesses a poesia que tem
A felicidade te abraçaria como convém
Tanta paz, tanto abraço
Pra quem correu depressa
Carregou os frutos nas costas
Movendo próprias peças
O troféu já rendeu
Agora é deitar
Viciar em coisas simples
Deixar a brisa passar
Ô mulher, se tu soubesses a poesia que tem
Não levaria desaforo, de quem não te quer além
Ô mulher, se tu soubesses a poesia que tem
A felicidade te abraçaria como convém