sábado, 25 de maio de 2013

Há amor

Meus ouvidos não me deixam
Calar a minha mente
Meus amigos não me deixam
Pensar um pouco em nós

Acho que preciso

Da janela do meu quarto
O dia nasce bonito
Uma pena que ao meu lado
Só há o ar que respiro

Acho que preciso
De uma invenção
Que me dê razão
Pra continuar
A acreditar

Que há amor

Música pra mãe

Tanto trabalho, tanto suor
De quem correu depressa
Com um sonho no meio das costas
Sem sequer uma panela

O troféu dentro do bolso
Bendita alteração
Com dois frutos perto do rosto
Vindos da criação

Ô mulher, se tu soubesses a poesia que tem
Não levaria desaforo, de quem não te quer além
Ô mulher, se tu soubesses a poesia que tem
A felicidade te abraçaria como convém

Tanta paz, tanto abraço
Pra quem correu depressa
Carregou os frutos nas costas
Movendo próprias peças

O troféu já rendeu
Agora é deitar
Viciar em coisas simples
Deixar a brisa passar

Ô mulher, se tu soubesses a poesia que tem
Não levaria desaforo, de quem não te quer além
Ô mulher, se tu soubesses a poesia que tem
A felicidade te abraçaria como convém