quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Capa Preta Furada

Aposto que está tarde
Mas não sei direito o que é dormir
Há tempos não nos deixamos partir
O dia morreu sem alarde
Sobrou apenas a capa preta furada
E cachos brigando por água

Na janta nossa consciência
Com muito tempero e requentada
Ainda gostosa, mas coalhada
Ao final, as reticências
Os bits esperam uma definição
A música de ontem um refrão

E assim vai...
Somos escravos, donos, serventes, patronos
Da simplicidade dessa possibilidade de felicidade

domingo, 11 de agosto de 2013

Bonfim

Eu lutei pelo seu apreço Combati olhos de desprezo Contornei os seus ideais Eu andei pra trás pra prosseguir
Eu chorei pra ver seu sorriso Esmaguei desejos ressentidos E pensei, nunca mais vou pensar Eu vou é passar por cima de mim
Acreditei que a mente ria sonhei que a cor daria Levantei pra você se encostar Até no calcanhar uma dor surgir
Despertou o que eu mais temia Escorreu Tudo que eu prendia E falei, nunca mais vou falar Muito menos tentar a gostar tanto assim
Desabei o tempo é maior que eu Desisti melhor entregar (a)Deus Compreendi fácil é começar E o de novo virá em forma de fim.