segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A simplicidade de uma criança
Interpretado por um ator mentado
Mentindo que em um canto havia um cantor
Que ali dentro do gesto pedia favor

Pedia que o público o ouvisse cantar
Pedia que não fosse pra ser entendido
Senão não havia motivo pra compor
Esse mundo tão mudo de gritar por amor

O peito estufado, doente pelo fato de ser
Filho domesmo de quem plantou a idéia
Criando a assim a atividade de criar
Cultivando assim a origem do repensar

Foi então que o ator percebeu que não estava só
São todos atores, resultado do mesmo pó
Sentiu-se vivo, ouviu uma voz ecoar
Que percebeu que somos muda, não sabemos escutar

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