segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Há algum tempo que cheirei a flor da pele
Lembro de como o pulmão ficou ao sentir
Querendo prender a respiração pra não mais soltar
Já que tudo isso resultou no inspirar

Há algum tempo que enxerguei a flor da pele
Lembro de congelar os olhos nas pétalas
Querendo conciliar o lindo jeito de desabrochar
Já que embriagava demais com as lagrimas

Há algum tempo que ouvi a flor da pele
Lembro dos ruídos noturnos vindos do balançar
Querendo inventar um vento sem fim pra fluir
Já que pra comover precisa de vibração

Há algum tempo que provei a sua flor da pele
Lembro de entender o efeito que o néctar induz
Querendo aprofundar as escalas de sabores padrões
Já que limites não definem tais sensações

Há algum tempo que toquei a flor da pele
Lembro do contato macio, limpo e tentador
Querendo aprender como seguir para o interior
Já que a trilha é feita pela dor dos espinhos

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