Como a flor pode nascer se não chove lá fora
O sol empurra a noite antes que reine a solidão
O vento insiste e entra mesmo se fecha a porta
Por onde se inventa a sorte frente à ocasião
Algo sempre desamarra o meu cadarço
Algo diz pra respirar então eu faço
A água roda e escorre tranquila no ralo da pia
O alma vibra e você canta a música que pensei
As nuvens despendem pingos de cheiro e de lei
E fogo acerta o estômago quando vê poesia
Algo sempre desamarra o meu cadarço
Algo diz pra respirar então eu faço
Nenhum comentário:
Postar um comentário