segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Rayo

Menina, que olhar é esse
Que eu não consigo tirar da minha cabeça
É uma mistura de desejo e força
De quem desse caso não quer que eu esqueça

Garota, mas que beijo é esse
Que eu não consigo parar de querer
Uma suruba de sabores sintonizados
Para o nosso bem querer

E se você quer saber o que isso causa em mim
Ampliando nosso jogo, sem susto, nem sufoco
O que vem a seguir?

Olha moça, não tenho nem sou nenhum tom Jobim
Mas do seu afeto quero prenda sem fim
Escuta moça, sua imagem em minha vida foi análoga à de um Rayo
Não digo por ser passageiro, mas pelo brilho avistado

Mulher, mas que corpo é esse
De certo foi lapidado por Deus
Jeitinho gostoso, sabor vicioso
Curvas que matam vários eus

Senhora, perdoe-me a indelicadeza
De lhe chamar assim
Mas sua mente experiente, extremista, equilibrista
Faz-me até sorrir

E o que vai ser de nós, quando atravessarmos mais um jardim
Se estaremos bem juntinhos, matando-se em carinhos
Eu quero é te ver feliz

Olha moça, não tenho nem sou nenhum Tom Jobim
Mas do seu afeto quero prenda sem fim
Escuta moça, sua imagem em minha vida foi análoga à de um Rayo
Não digo por ser passageiro, mas pelo brilho avistado

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